Críticos dizem que “é preciso grande salto” para acreditar nesta associação do Fundo de População das Nações Unidas
Da Redação, com AP
Agência pede a distribuição gratuita de preservativos
O aquecimento global pode ser reduzido pelo simples uso de camisinhas, gerando uma consequente desaceleração do crescimento da população. É o que acredita o Fundo de População das Nações Unidas ao afirmar nesta quarta-feira (18) que os países devem incentivar a distribuição gratuita de preservativos.
A agência não recomendou aos países o estabelecimento de limites de quantas pessoas devem ter filhos, mas disse: "As mulheres com acesso a serviços de saúde reprodutiva têm menores taxas de fertilidade, que contribuem para um crescimento mais lento de emissões de gases do efeito estufa".
A população mundial provavelmente vai subir dos atuais 6,7 para 9,2 bilhões em 2050, com a maior parte do crescimento nas regiões menos desenvolvidas, de acordo com um relatório de 2006 da Organização das Nações Unidas.
O Fundo de População das Nações Unidas reconhece que não tem provas do efeito que teria o controle da população sobre a mudança climática. "As ligações entre a população e as alterações climáticas são, na maioria dos casos complexos e indiretos", disse o relatório.
Ainda assim, Thoraya Ahmed Obaid, diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas, disse em uma entrevista coletiva em Londres que o aquecimento global pode ser catastrófico para as pessoas nos países pobres, particularmente as mulheres.
"Temos agora um ponto em que a humanidade está à beira do desastre", disse ela.
Na quarta-feira, um analista criticou declarações do Fundo de População das Nações Unidas como alarmista e inútil.
"É preciso um grande salto da imaginação para acreditar que os preservativos gratuitos vão esfriar o planeta”, disse Caroline Boin, analista de políticas da International Policy Network, com sede em Londres"
Ela também questionou os esforços anteriores pela agência para controlar a população do mundo.
No boletim deste mês do jornal da Organização Mundial de Saúde dois peritos também alertaram sobre os perigos de associar a fertilidade à mudança climática.
"Usando a necessidade de reduzir as mudanças climáticas como uma justificativa para diminuir a fertilidade das mulheres provoca polêmica e prevê um mandato de supressão das liberdades individuais", escreveram Diarmid Campbell-Lendrum e Manjula Lusti-Narasimhan.
O aquecimento global pode ser reduzido pelo simples uso de camisinhas, gerando uma consequente desaceleração do crescimento da população. É o que acredita o Fundo de População das Nações Unidas ao afirmar nesta quarta-feira (18) que os países devem incentivar a distribuição gratuita de preservativos.
A agência não recomendou aos países o estabelecimento de limites de quantas pessoas devem ter filhos, mas disse: "As mulheres com acesso a serviços de saúde reprodutiva têm menores taxas de fertilidade, que contribuem para um crescimento mais lento de emissões de gases do efeito estufa".
A população mundial provavelmente vai subir dos atuais 6,7 para 9,2 bilhões em 2050, com a maior parte do crescimento nas regiões menos desenvolvidas, de acordo com um relatório de 2006 da Organização das Nações Unidas.
O Fundo de População das Nações Unidas reconhece que não tem provas do efeito que teria o controle da população sobre a mudança climática. "As ligações entre a população e as alterações climáticas são, na maioria dos casos complexos e indiretos", disse o relatório.
Ainda assim, Thoraya Ahmed Obaid, diretora-executiva do Fundo de População das Nações Unidas, disse em uma entrevista coletiva em Londres que o aquecimento global pode ser catastrófico para as pessoas nos países pobres, particularmente as mulheres.
"Temos agora um ponto em que a humanidade está à beira do desastre", disse ela.
Na quarta-feira, um analista criticou declarações do Fundo de População das Nações Unidas como alarmista e inútil.
"É preciso um grande salto da imaginação para acreditar que os preservativos gratuitos vão esfriar o planeta”, disse Caroline Boin, analista de políticas da International Policy Network, com sede em Londres"
Ela também questionou os esforços anteriores pela agência para controlar a população do mundo.
No boletim deste mês do jornal da Organização Mundial de Saúde dois peritos também alertaram sobre os perigos de associar a fertilidade à mudança climática.
"Usando a necessidade de reduzir as mudanças climáticas como uma justificativa para diminuir a fertilidade das mulheres provoca polêmica e prevê um mandato de supressão das liberdades individuais", escreveram Diarmid Campbell-Lendrum e Manjula Lusti-Narasimhan.
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