sexta-feira, 29 de março de 2013

As 13 máquinas de tortura mais terríveis da História

Ao longo da História, outras ferramentas (tão ou mais assustadoras) foram utilizadas para obter informações, impor medo, castigar ou apenas mostrar poder. Para o psiquiatra Jung, é o torturador que não se resolveu consigo mesmo. “Um homem saudável não tortura os outros. Em geral, é o torturado que se torna o torturador”, afirmou. Nesta lista, você confere quais são as 13 máquinas de tortura mais terríveis da História. Conte para a gente: qual mete mais medo?

 13 Dama de ferro
Dama de ferro, tortura



















Método de tortura comum na Idade Média, também é conhecido como Virgem de Ferro ou Donzela de Ferro. O aprisionado era colocado em um sarcófago – com a estampa da Virgem Maria, daí o nome Dama de Ferro – que, em seu interior, continha uma série de cravos de ferro. Quando fechado, os cravos perfuravam a pele da vítima, no entanto, não atingiam nenhum órgão vital. Como penetravam na pessoa, ela morria aos poucos, por insuficiência sanguínea. Detalhe: alguns modelos eram tão grossos que os gritos do prisioneiro nem eram ouvidos pelo torturador.

12 Pêra
Pêra de tortura, tortura
Era um aparelho em forma de pêra formado por quatro folhas. Nas mulheres, era inserido na vagina ou na boca; nos homens – geralmente os castigados eram homossexuais – era inserido no ânus. Depois de inserido na vítima, o aparelho, formado por 4 folhas, começava a se abrir. Como suas extremidades eram cortantes, causavam danos irreparáveis nos torturados.

11 Roda de despedaçamento

Roda de despedaçamento, tortura

De Roda Viva este aparelho não tinha nada! Consistia em uma roda na qual o torturado era preso com as costas voltadas para o interior do instrumento. Abaixo da roda, o torturador colocava fogo. A roda, então, era girada. A pessoa assava, aos poucos, como se estivesse em uma churrasqueira, acima da brasa. Em outros casos, o carrasco substituía a brasa por objetos pontiagudos, o que fazia com que, conforme a roda fosse girando, a pessoa fosse sendo mutilada aos poucos.



10 A máscara da infâmia
A máscara da infâmia, tortura

Esse instrumento promovia uma caça às mulheres linguarudas. Isso mesmo, quem fofocasse muito na Escócia do anos 1500 corria o risco de ter a cabeça trancada em uma gaiola de ferro. Presa à gaiola, uma placa de freio às vezes era inserida na boca da mulher (para dominar sua língua). Por serem de ferro cortante, muitas placas causavam sangramentos na boca do torturado. Mas a tortura não parava por aí: na maioria das vezes, as mulheres – geralmente as que mais sofriam com o método – eram levadas a cidades para serem expostas publicamente.

9 Tubo de crocodilo
Tubo de crocodilo, tortura

O torturado era obrigado a entrar em um tubo de dentes de crocodilos, que funcionavam como pregos. Dentro, apenas seu rosto e seus pés ficavam expostos. Aí começava a pior parte. Com fogo, o torturador aquecia, gradualmente, o dente de crocodilo, queimando as vítimas. Era o preço por não passar informações. O fogo também podia ser colocado diretamente na face ou nos pés da pessoa. Quem pegava mais pesado obrigava o torturado a se agachar dentro do próprio anel, movimento que acabava perfurando os órgãos vitais da vítima.

8 Empalação
Empalação, tortura
Método mais conhecido, era quando um objeto pontiagudo varava o corpo de uma pessoa. A empalação perfeita para um torturador – se é que um método de tortura pode ser chamado de perfeito… – seria quando a estaca longa entrasse pelo ânus e saísse pela boca da vítima. Em alguns casos, o torturador enfiava as estacas sem causar a morte imediata da vítima. Aí começava a girar o objeto, suspender o corpo ou fazer movimentos que torturavam ainda mais a pessoa.

7 Esfola
Esfola, tortura
Método muito utilizado durante a Idade Média e, sobretudo, na Caça às bruxas. O torturado tinha as mãos e os pés amarrados em uma espécie de poste e ficava totalmente exposto ao carrasco. Esse, então, pegava uma faca e começava a cortar, lentamente, a pele da vítima, deixando seu corpo em carne viva. A tortura, na maioria das vezes, começava pela cabeça e descia em direção dos pés. Geralmente, antes mesmo de chegar à cintura, a vítima já tinha morrido por insuficiência sanguínea.

 6 Banco da tortura
Banco da Tortura, tortura














Imagine dois rolos colocados nas exterminadas de uma mesa. Agora, imagine que, em um desses rolos, a pessoa tivesse seus pés amarrados; no outro, suas mãos. Aí o torturador começava a fazer perguntas. Se a vítima não respondesse, os rolos começavam a girar em direção contrárias, afastando-se. A pessoa, então, era esticada. Depois de um tempo, suas articulações começavam a se descolar e a vítima morria aos poucos.

5 Tean Zu
Tean Zu, tortura













Era um método simples no qual a vítima colocava seus dedos em uma superfície de madeira e tinha seus dedos separados por varas ligadas a cordas. Se não respondesse às perguntas, as cordas de ferro começavam a ser fechadas, esmagando os dedos do torturado que podiam até ter os ossos escancarados para fora da pele.

4 Forquilha do herege
Forquilha do herege, tortura















Utensílio muito utilizado durante a Inquisição. Era uma vara de metal com um pino em cada uma das extremidades. A parte superior do garfo era colocada na carne do queixo da vítima, enquanto a inferior pressionava o osso do esterno da vítima. O torturado era obrigado a permanecer com a cabeça erguida o tempo todo, sem se deitar, olhar para o lado ou para o próprio corpo. Qualquer movimento ou descuido e o garfo penetrava em sua mandíbula.

3 Aranha espanhola
Aranha espanhola, tortura



















Temor de muitas mulheres durante a idade média, era um objeto com garras de metal compridas e que, depois de serem aquecidas, eram fixadas nas mamas da mulher. O metal quente queimava a pele macia dos seios das mulheres. Mais do que isso: as garras se fechavam e o torturador puxava o objeto, arrancando violentamente o peito da vítima. O método também chegou a ser utilizado em barrigas e nádegas.

 2 Garrote
Garrote, tortura














O torturador trancava a vítima em uma cadeira, com as costas presas a uma superfície plana e o pescoço amarrado a uma roda. A roda, então, girava e o pescoço era esmagado lentamente, fazendo com que o torturado fosse sufocado aos poucos. No entanto, essa era a forma menos violenta. Havia garrotes com pregos ou lâminas que, conforme viravam, penetravam na coluna da vítima.

1 Manivela intestinal
Manivela intestinal, tortura















O método de tortura que encabeça esse TOP 13 é digno de uma nota de prevenção: se já ficou enjoado com um dos anteriores, nem leia esse método. Aqui, o torturado era amarrado em uma mesa e o torturado cortava seu abdômen. Então, separava o intestino delgado da vítima do fundo do estômago e o ligava em uma manivela. Essa, então, começa a tirar centímetro por centímetro o intestino delgado – que podia chegar até 6m – do corpo da vítima (que estava consciente e vendo tudo). Ninguém sobrevivia a esse processo, que matava pela dor que provocava ou por insuficiência sanguínea.

segunda-feira, 25 de março de 2013

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domingo, 24 de março de 2013

Música ajuda você a se exercitar melhor?




Música ajuda você a se exercitar melhor, corrida, saúde, música, ganhos de correr com música

A resposta para esta pergunta é: com certeza. Muitos não precisam de provas científicas para saber que se exercitar sem música pode ser a pior coisa do mundo. A música distrai, estimula, enfim, torna todo o processo (chato e cansativo para alguns) mais tolerante.
No entanto, o papel da música no exercício físico vai muito além. Tanto que a USA Track & Field, órgão americano que regula corridas de longa distância, proibiu o uso de fones de ouvido em competições que envolvem prêmios e dinheiro, para “garantir a segurança e evitar que os corredores tenham qualquer vantagem competitiva”.
É isso mesmo – nos últimos 10 anos, diversas pesquisas sobre música e exercício levaram os psicólogos a concluir que o som pode ser uma peça fundamental no estímulo a atividade física. Em uma revisão de estudos de 2012, Costas Karageorghis da Universidade Brunel, em Londres, um dos maiores especialistas do mundo em psicologia da música no exercício, escreveu que poderíamos pensar na música como “um tipo de droga para melhorar o desempenho físico”.
A combinação é eficaz para muitas pessoas. A música muda o corpo e a mente durante o esforço físico: distrai as pessoas da dor e fadiga, eleva o humor, aumenta a resistência, reduz o esforço percebido e pode até promover a eficiência metabólica. Ao ouvir música, as pessoas correm mais longe, pedalam mais, nadam mais rápido do que o habitual – muitas vezes sem nem perceber.
E como a música ajuda? Com o ritmo, a cadência, as letras. Devemos considerar também as memórias, emoções e associações que canções diferentes evocam. Para algumas pessoas, o modo com que se identificam com o estado emocional e ponto de vista do cantor determina o quanto elas se sentem motivadas.
A literatura científica
A pesquisa sobre a interação da música com o exercício remonta pelo menos a 1911, quando o americano Leonard Ayres descobriu que os ciclistas pedalavam mais rápido enquanto uma banda tocava no fundo do que quando os arredores estavam silenciosos. Desde então, os psicólogos conduziram centenas estudos sobre a música e o desempenho das pessoas em uma variedade de atividades físicas.
Duas das qualidades mais importantes da música no exercício são tempo (ou velocidade da canção) e o que os psicólogos chamam de resposta ao ritmo, que é mais ou menos o quanto uma música te faz querer dançar.
A maioria das pessoas tem um instinto natural de sincronizar seus movimentos e expressões com a música que estão ouvindo, seja balançando a cabeça, mexendo os dedos dos pés ou dançando, etc.
Música ajuda você a se exercitar melhor, corrida, saúde, música, ganhos de correr com música
Que tipo de música desperta este instinto varia de cultura para cultura e de pessoa para pessoa. Para fazer algumas generalizações, músicas rápidas com batidas fortes são particularmente estimulantes, por isso são frequentemente encontradas nas playlists de academia das pessoas.
Em uma pesquisa recente feita com 184 estudantes universitários, por exemplo, os tipos mais populares da música para exercício foram hip-hop (27,7%), rock (24%) e pop (20,3%).
Alguns psicólogos sugerem que as pessoas têm uma preferência inata por ritmos em uma frequência de dois hertz, o que é equivalente a 120 batidas por minuto (bpm), ou duas batidas por segundo. Quando pesquisadores pediram a participantes para bater seu pé no chão ou andar, muitos inconscientemente mantiveram um ritmo de 120 bpm. Uma análise de mais de 74 mil canções populares produzidas entre 1960 e 1990 também constatou que 120 bpm foi o ritmo mais prevalente.
Ao correr em uma esteira, no entanto, a maioria das pessoas parece favorecer música em torno de 160 bpm. Websites e aplicativos de smartphones como Songza ajudam as pessoas a coincidir o ritmo de sua música de treino com seu ritmo de corrida, recomendando canções tão rápidas quanto 180 bpm para uma corrida de 7 minutos, por exemplo.
Mas pesquisas mais recentes sugerem que um efeito limitante ocorre em torno de 145 bpm: nada além desse ritmo parece contribuir com motivação adicional. A partir desse ponto, a velocidade e o fluxo das letras substituem o ritmo subjacente: algumas pessoas se exercitam com canções de rap, por exemplo, com letras densas faladas rapidamente sobrepostas a uma melodia relativamente calma.
Embora muitas pessoas não sintam a necessidade de correr ou se mover no tempo exato da música que estão ouvindo, a sincronia pode ajudar o corpo a usar sua energia de forma mais eficiente. Ao mover ritmicamente a uma batida, o corpo não precisa fazer tantos ajustes aos movimentos coordenados como teria sem os estímulos externos regulares.
Em um estudo de 2012 da Universidade Sheffield Hallam (Reino Unido), os participantes que pedalaram no ritmo de uma música necessitaram de 7% menos oxigênio para fazer o mesmo treino que ciclistas que não sincronizaram seus movimentos com uma música de fundo. Música, ao que parece, pode funcionar como um metrônomo, ajudando as pessoas a manter um ritmo constante, reduzindo passos em falso e diminuindo o gasto energético.
Estendendo esta lógica, Shahriar Nirjon da Universidade de Virgínia (EUA) e seus colegas desenvolveram um leitor de música pessoal que tenta sincronizar canções com o ritmo e a frequência cardíaca de um corredor. Acelerômetros e um pequeno microfone embutido em um par de fones de ouvido avaliam o ritmo do corredor e gravam o pulsar dos seus vasos sanguíneos. O dispositivo sem fio transmite os dados coletados por meio de um smartphone a um computador remoto que escolhe a próxima música que o participante deve ouvir.
Teorias e explicações
Uma pesquisa recente esclarece não só que tipo de música é mais adequada para um treino, mas também como a música incentiva as pessoas a manter o ritmo de exercício.
A distração é uma explicação. O corpo humano está constantemente monitorando a si mesmo. Depois de um certo período de exercício, que varia de pessoa para pessoa, o corpo começa a reconhecer sinais de extremo esforço (como aumento dos níveis de lactato nos músculos, coração vibrando, aumento da produção de suor) e decide que precisa de uma pausa.
Se a pessoa está ouvindo algo, a atenção consciente do cérebro fica dividida entre a música e esse feedback fisiológico – ou seja, ela acaba se exercitando mais do que normalmente faria sem música.
Da mesma forma, a música muitas vezes muda a percepção das pessoas de seu próprio esforço durante um treino: parece mais fácil correr 10 quilômetros quando a Beyoncé ou o Charlie Brown estão ali com você.
“Dado que o exercício é muitas vezes cansativo, chato e difícil, qualquer coisa que alivia esses sentimentos negativos é bem-vinda”, explica Karageorghis.
Os benefícios de distração são mais pronunciados durante exercícios de intensidade baixa ou moderada. Contra exercícios de alta intensidade, a música perde o seu poder para substituir as sensações físicas de cansaço, mas ainda pode mudar a maneira como as pessoas respondem a essa fadiga.
A música certa eleva o humor e convence as pessoas de enfrentar a exaustão, em vez de desistir. Também aumenta a resistência, mantendo as pessoas inundadas em emoções fortes.
Música ajuda você a se exercitar melhor, corrida, saúde, música, ganhos de correr com música
Ouvir música é muitas vezes uma experiência extremamente prazerosa, e certas canções “abrem” as portas mentais com que as pessoas controlam suas emoções em situações cotidianas. Se uma pessoa se identifica fortemente com as emoções do cantor, a música torna-se mais motivacional.
Considere treinar ouvindo uma música de seu filme favorito, como “One Day More” de Les Misérables. Além de melodias e vocais emocionantes, tais canções lembram imediatamente uma história ou ambiente inteiros, e despertam memórias de personagens específicos que fazem parte de uma narrativa complexa. Esta malha de associações e conotações tecidas pela música não fornece apenas uma perspectiva inspiradora para se adotar, mas também toda uma realidade alternativa para se adentrar durante um exercício – um mundo para o qual você pode viajar para longe de uma esteira em uma academia, por exemplo.
Alguns designers de jogos têm experimentado novas ideias para fazer as pessoas “fugirem” para mundos ficcionais durante a atividade física. Em 2012, a empresa de jogos online Six to Start lançou um jogo imersivo chamado “Zombies, Run!” na forma de um aplicativo de smartphone que narra a tentativa de uma pessoa de se salvar de um apocalipse zumbi. O ouvinte se imagina correndo para coletar munição e remédios a fim de completar várias missões – e sobreviver.
Qualquer coisa que as pessoas ouçam – música ou histórias – para lhes dar motivação ativa os mesmos circuitos neurais.
“Nascemos praticamente preparados [a nível cerebral] para apreciar a música esteticamente”, diz Karageorghis. A resposta emocional das pessoas à música é visceral: é, em parte, enraizada em algumas das mais antigas regiões do cérebro em termos de história evolutiva, não no córtex humano que evoluiu mais recentemente.
Os cientistas sabem agora que, apesar de diferentes regiões do cérebro se especializarem em processar diferentes sentidos – som, visão, tato -, o cérebro usa a informação que recebe de um sentido para ajudá-lo a entender o outro. O que as pessoas veem e sentem ao ouvir uma voz ou música, por exemplo, muda o que elas ouvem.
Música e movimento estão particularmente envolvidos no cérebro. Estudos recentes sugerem que, mesmo se alguém estiver sentado e parado, ouvir uma música agradável aumenta a atividade elétrica em várias regiões do cérebro importantes para os movimentos de coordenação, incluindo a área motora suplementar, o cerebelo, os gânglios basais e o córtex pré-motor ventral.
Uma hipótese que os psicólogos evolucionistas consideram (embora ainda não haja fortes evidências experimentais) é de que o cérebro humano pode ter evoluído com a expectativa de que sempre que há música, há movimento.
Antes da invenção das flautas e outros instrumentos musicais, os nossos antepassados provavelmente produziam as primeiras formas de música cantando, gritando ou usando as cordas vocais de outros jeitos, assim como interagindo fisicamente com seus próprios corpos, com os corpos de outras pessoas e com o meio ambiente.
Um ritmo rápido provavelmente teria exigido movimentos rápidos: palmas ou pés batendo rápido, talvez. Sons altos e profundos teriam exigido grande energia e força, como alcançar uma nota ou bater uma pedra no chão. Em sua concepção, a música era provavelmente uma extensão do corpo humano. Talvez o cérebro a lembre dessa maneira.
Seja como for, ou pelo que for, o fato é que a música pode ser extremamente agradável e útil quando se trata de praticar exercícios. Mas vale a pena destacar um alerta: ouvir música durante a execução de atividades físicas em áreas fortemente traficadas pode distrair demais as pessoas e colocá-las em perigo. Seja cauteloso.


Fonte: educacaofisicadadepressao.com

sábado, 23 de março de 2013

Usa muito o fone? Veja 5 dicas para cuidar da saúde de seus ouvidos

5 dicas para saúde do seus ouvidos, Dicas para quem usa muito fone de ouvido, como tratar bem seu fone de ouvido, saúde


Fones de ouvido são acessórios praticamente indispensáveis para a vida de muitas pessoas. São companheiros fiéis para aqueles que não vivem sem curtir suas músicas prediletas, seja em casa, no trabalho, em uma saudável caminhada ou até mesmo em um momento relaxante antes de dormir.
O problema é que nem todas as pessoas sabem ao certo como escolher um bom fone e como cuidar para que ele não acabe afetando a saúde dos seus ouvidos. Na maioria das vezes, somos influenciados pela marca – constantemente associada com artistas famosos – ou aparência do acessório, deixando suas especificações e características de lado.
Caso você não queira ter problemas auditivos em poucos anos, é essencial ficar atento às dicas abaixo.


1) Trate bem os seus ouvidos!

De nada adianta comprar o melhor fone do mundo caso seus ouvidos estejam danificados e não possam usufruir de toda a sua capacidade. Você sabia que ficar uma hora perto de um secador de cabelos ligado já pode ser o suficiente para causar danos no seu sistema auditivo? E que o mesmo acontece com quem escuta músicas em fones “piratas” com o volume no máximo?
Embora seja um conselho um tanto clichê, é sempre importante alertar as pessoas sobre os males de se ouvir sons muito altos; por isso, nada de volume máximo. Caso trabalhe ou habite em um lugar com muitas perturbações sonoras, compre um protetor e utilize-o sempre que puder.
Além disso, vale lembrar que manter a higienização correta também é de suma importância para a sua audição. Diferente do que a cultura popular afirma, não é uma boa ideia utilizar hastes de algodão para limpar seus ouvidos, já que eles podem empurrar resíduos para o fundo de seu canal auditivo. O ideal é apenas massageá-los levemente com uma toalha, após molhá-los delicadamente durante o banho.


2) Escolha um bom fone!

Já dizia o clássico ditado: “O barato sai caro”. Hoje em dia, é extremamente fácil encontrar bons modelos de fones por preços bastante acessíveis – como R$ 40 ou R$ 60. Por isso, não há mais desculpas para usar acessórios de procedência duvidosa e baixa qualidade.
No que diz respeito ao estilo dos fones, a escolha vai depender intimamente de seu gosto pessoal. Na dúvida, tente evitar os intra-auriculares (também conhecidos pelo seu nome original, in-ears), já que podem causar o mesmo problema das hastes de algodão.
Se você está sempre em movimento e planeja ouvir música enquanto anda, junte o útil ao agradável e escolha um fone esportivo do tipo over the ear (que cobrem toda a orelha). Além de serem confortáveis e baratos, costumam oferecer excelente qualidade sonora sem danificar seu canal auditivo.


3) Frequência é mais importante que decibéis

Preste atenção na embalagem de um fone e atente-se às suas especificações técnicas. Esqueça a ideia de escolher um que tenha mais decibéis – o que mais importa para a qualidade do som é a frequência (medida em Hz). Quanto maior a frequência, maior é a capacidade do aparelho em reproduzir a música com clareza e sem distorções – quem já testou um fone e teve a impressão de que a banda estava tocando ao vivo ao seu lado sabe do que estamos falando.
Uma boa faixa de frequência é de 15 a 22.000 Hz ou de 20 a 20.000 Hz. Obviamente, acessórios que tenham mais poder neste quesito serão um pouco mais caros; logo, pesquise bem e estude aquele que trouxer um melhor custo-benefício.
5 dicas para saúde do seus ouvidos, Dicas para quem usa muito fone de ouvido, como tratar bem seu fone de ouvido, saúde



4) Noise Cancel não é tão importante assim

O popular recurso Noise Cancel – que cancela todos os sons externos – costuma ser encarado como uma tecnologia milagrosa para os fones de ouvido e que não pode faltar em um acessório de um verdadeiro amante da música. Infelizmente, não é bem assim.
Além de serem relativamente mais caros, fones com Noise Cancel foram feitos para situações de ruídos extremos – logo, a menos que você more ao lado de uma metalúrgica ou clube noturno, é muito provável que esse recurso seja pouco útil para você. Sem contar que nem sempre é bom não ouvir os sons externos, principalmente se você estiver na rua: já imaginou como seria ruim não escutar o barulho de uma sirene ou buzina enquanto atravessa uma avenida movimentada?

5) Cuide bem dos seus fones

E é óbvio que, já que você teve tanto cuidado para comprá-los, você também deve ter cuidado para limpar e fazer manutenções periódicas em seus fones. Para higienizá-los, use uma flanela levemente umedecida com água ou um pouco de ar comprimido, que pode ser encontrado com facilidade em mercados e lojas especializadas.
Não se esqueça também de enrolar os fios corretamente antes de guardá-los. O vídeo abaixo mostra a forma correta de fazê-lo.




Fique atento para essas recomendações e cuide de sua saúde auditiva. Escutar música pode ser uma atividade divertida e relaxante, mas pode trazer diversos problemas no futuro caso você se descuide.