por Yuri Vasconcelos
Simplesmente porque cada nação criou seu próprio tipo de tomada na época do surgimento dos primeiros aparelhos elétricos. Isso foi no final do século 19, e, desde então, as tentativas de padronização micaram. "É só uma questão de desenho. A princípio, nem tomada existia. Os aparelhos eram ligados a fios soltos pela casa", conta Amaury Santos, da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), entidade que cuida das normas para produtos elétricos e eletrônicos no mundo. Ao longo dos anos, a variedade de plugues (dispositivo na ponta do fio que se enfia na tomada) e de tomadas só fez aumentar (veja ao lado os mais usados no mundo). Nos anos 80, a IEC propôs uma tomada única internacional, mas não deu certo. "Por questões econômicas, é complicado mexer num mercado que já está instalado", afirma Santos. Apesar dos custos, seguindo um estudo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o Brasil anunciou que vai adotar, a partir de 2010, dois modelos básicos de plugues e tomadas, com dois ou três pinos. Eles são considerados mais seguros. A população não terá uma data-limite para adequar as instalações de suas casas, mas, na prática, acabará adotando o novo padrão aos poucos, já que os aparelhos só sairão de fábrica com os plugues padronizados.
Coisa de macho e fêmea
Conheça os principais tipos de tomadas e plugues no mundo
Tomada de três pinos
O diferencial desta tomada é a existência de um orifício extra para receber o pino do fio terra do plugue, que oferece mais segurança ao usuário. Caso haja fuga de corrente para o aparelho, a pessoa não toma um choque. Esse modelo é bastante usado em países como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Irlanda e Arábia Saudita
Tomada de dois pinos
Com orifício redondo ou chato, é o modelo mais comum no Brasil, sendo adotado também em países como Argentina, Chile, Alemanha e China. Em cidades onde a tensão é de 110 volts, um buraco corresponde ao fio fase (com tensão elétrica) e o outro ao neutro. Em locais com rede de 220 volts, os dois pinos são fase
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