quinta-feira, 27 de junho de 2013

As 5 árvores mais antigas do Planeta

As árvores são organismos incríveis, capazes de sobreviver por milênios (se nenhum engraçadinho resolver derrubá-las ou fazer uma fogueira com elas, é claro), criando compostos que servem para driblar a ação de bactérias e parasitas. Além disso, essas plantas também contam com sistemas vasculares compartimentalizados, os quais permitem que algumas partes de sua estrutura continuem vivas enquanto outras acabam morrendo.
O pessoal do site WIRED publicou uma seleção das árvores mais velhas do planeta, e nós trazemos para você as cinco mais antigas de todas elas. Confira:
1- Matuzalém
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Essa árvore, da espécie Pinus longaeva, não recebeu esse nome por acaso. Considerada como o espécime mais antigo do mundo, estima-se que ela tenha nada menos que 4.765 anos de idade! Essa raridade vive no Bosque de Matusalém, localizado na Floresta Nacional de Inyo, na Califórnia, e sua localização exata é mantida sob segredo, para evitar que a árvore sofra qualquer tipo de vandalismo.

2-  Sarv-e-Abarkooh
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Trata-se de um cipreste gigante que vive no Irã, contando com uma idade estimada entre 4.000 e 4.500 anos. Acredita-se que essa árvore seja o organismo vivo mais antigo da Ásia, contando com uma altura de 25 metros e circunferência de 18 metros. A Sarv-e-Abarkooh é um símbolo nacional e se encontra sob a proteção da Organização para a Proteção do Patrimônio Cultural do Irã.


3- Llangernyw Yew
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Estima-se que esse enorme teixo, localizado no vilarejo de Llangernyw, no País de Gales, conte com uma idade entre os 3 e 4 mil anos. Segundo os botânicos, essas plantas conseguem sobreviver por tanto tempo graças aos novos ramos que vão se fundindo aos mais antigos, fazendo com que as árvores continuem vivas mesmo depois que o tronco principal tenha morrido.
Tanto que o núcleo original da Llangernyw Yew já se perdeu há muito tempo, mas a árvore continua viva, contando com uma circunferência de base que chega a medir mais de 10 metros.
4- Alerce-da-Patagônia
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Essa incrível conífera conta com uma idade estimada em 3.620 anos e é nativa da região da Patagônia. Essas árvores chegam a alcançar mais de 45 metros de altura, embora ganhem apenas alguns milímetros de circunferência de tronco a cada ano. Sendo assim, pode demorar um milênio até que elas cheguem à sua altura máxima.

5- Jōmon Sugi
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Essa belíssima planta, localizada em Yakushima, no Japão, conta com uma idade estimada em — pelo menos — 2 mil anos, embora algumas estimativas apontem que essa árvore possa, inclusive, ter mais de 7 mil anos de idade. Com uma altura de mais de 25 metros e uma circunferência de tronco de mais de 16, a Jōmon Sugi é considerada a maior conífera do Japão.
Curiosidades
A árvore tida como a quinta mais antiga do mundo, conhecida como “The Senator”, foi destruída em um incêndio criminoso nos Estados Unidos este ano. Já o maior cajueiro do planeta, localizado em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, embora ocupe uma incrível área de 8.500 metros quadrados e produza uma safra de cajus de aproximadamente 2,5 toneladas por ano, teria sido plantado em 1888, contando, portanto, com apenas 124 anos de idade.
Segundo Novas atualizações temos que, pesquisadores da Universidade Umeå, na Suécia, identificaram um espécime de pinheiro — Picea abies — com idade estimada de mais de 9.500 anos. Isso significa que, embora existam listas com as árvores mais antigas do mundo, novas plantas milenárias continuam sendo encontradas pelo mundo, muitas vezes por mero acaso!

domingo, 2 de junho de 2013

Como seria o mundo se não precisássemos dormir?

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Hoje uma noite em claro é suficiente para causar um estrago no corpo. Dependemos do sono para guardar energia, curar o cansaço, manter a capacidade de atenção e compreensão. Mas não é assim com todas as espécies. Embora não se conheça uma que fique 100% acordada o tempo todo, algumas nunca apagam completamente. Lagartos não têm sono profundo, só dão uma relaxada. Golfinhos mantêm um hemisfério do cérebro ligado para perceber a presença de predadores e subir à superfície para respirar. Outros mamíferos de grande porte dormem sempre com um olho aberto. Se tivéssemos evoluído para não depender do sono, não gastaríamos um terço da vida reabastecendo o corpo. Isso significa aproximadamente 214 mil horas a mais para gastar por aí, considerando a expectativa de vida do brasileiro. 

Só que o mundo sofreria alguns ajustes. Precisaríamos de mais luz para aproveitar as noites. No Brasil, o aumento do consumo de energia nas casas poderia chegar a 22% - ou 75 mil megawatts -, se considerarmos que as madrugadas seriam como nossas noites de domingo. Precisaríamos de mais quase 7 usinas de Itaipu pra dar conta do recado. Ah, uma notícia ruim: trabalharíamos mais. Ou você pensou que as noites seriam só de curtição? Mas não faltariam compensações: poderíamos comer mais sem culpa e viajar por aí com menos dinheiro e burocracia. 


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Acordados para a vida 
Tempo de mais, comida de mais, privacidade de menos 

Jornada de 12 horas
Metade do tempo em que estamos acordados é dedicada à labuta, e isso também aconteceria se não dormíssemos. Você trabalharia 50% mais. Já tivemos jornadas de 12 horas no passado, como durante a Revolução Industrial. Naquela época, o trabalho longo aumentou a produtividade e acelerou o desenvolvimento. Seria o mesmo se não dormíssemos.

Check-in no boteco

Viajar ficaria muito mais fácil. Não precisaríamos reservar quartos, bastaria achar um estabelecimento para deixar as malas e tomar um banho. Qualquer lugar poderia ter um espaço assim: cafés, botecos, museus. Os mais espertos contariam até com mimos como uma piscininha para os clientes.

Amor público
Ninguém mais teria quarto para dormir, muito menos cama. Isso não significa apenas que as casas seriam menores. O conceito de privacidade como conhecemos hoje acabaria. Sem a alcova, nudez e sexo não seriam tabu, o que já acontece entre índios e esquimós. Nosso modo de vida seria mais aberto e amigável.

Vivos de sono
O acidente da usina nuclear de Chernobyl e o vazamento de óleo da Exxon Valdez poderiam nunca ter ocorrido: ambos aconteceram no turno da noite, e alguns estudos ligam as catástrofes ao cansaço de funcionários. E o número de mortos nas estradas cairia. No Brasil há 3 mil acidentes por ano por causa de motoristas que dormem ao volante.

A conta e um chazinho
Ninguém precisaria espantar o sono no expediente ou numa madrugada de trabalho. O consumo de café cairia pelo menos 10% (equivalente ao número de pessoas que hoje bebem café pra ficar acordadas, segundo pesquisa feita nos EUA). O chá seria popular, para ajudar a relaxar. 

Come e (não) dorme
Enquanto dormimos, o corpo funciona em um "modo econômico": exige 50% menos calorias. Sem o sono, gastaríamos mais energia - e precisaríamos de mais comida para repor o estoque. Seriam cerca de 530 calorias a mais por dia (um pouco mais do que um Big Mac) para um adulto de 70 quilos. 




Fontes:  Ioná Zalcman Zimberg, pesquisadora do departamento de psicobiologia da Unifesp; Monica Andersen, pesquisadora do Instituto do Sono; Murilo Dáttilo, nutricionista da Unifesp; National Coffee Association - EUA; Operador Nacional do Sistema Elétrico; Polícia Rodoviária Federal; História do Pensamendo Econômico, E.K. Hunt.