Alguns acham que o recurso é apenas um tipo de legenda oculta, enquanto outros conhecem sua real intenção, permitir o acesso à televisão por portadores de deficiência auditiva. O closed caption, transcrição em tempo real daquilo que é falado em noticiários e filmes, é um recurso obrigatório em todas as TVs vendidas no Brasil e as emissoras têm uma obrigação de exibir uma quantidade mínima de programação que utilize a tecnologia.
Para ser exibida, a legenda aparece sobre a própria imagem, sobrescrevendo algumas linhas do conteúdo original para poder ser transmitida juntamente com o sinal normal. O recurso fica oculto por padrão e é liberado por meio do menu de configurações do aparelho, ao gosto do espectador.
Existem dois métodos para produção do closed caption. O manual exige ação humana, com um digitador ouvindo o que está sendo falado no programa e digitando isso em um teclado especial, chamado estenótipo. Esse sistema, obviamente, é mais usado em transmissões ao vivo.
O método automático utiliza softwares que capturam o que é dito nas cenas e faz a transcrição automaticamente. É mais utilizado em transmissões gravadas. Em ambos os sistemas, é essencial que elementos sonoros também sejam indicados ao espectador por serem parte integrante dos programas.
Segundo Leonardo Coelho David, fundador da Closed Caption Brasil em entrevista ao UOL Tecnologia, os muitos erros exibidos nas legendas são fruto de uma falta de cuidado durante sua produção, e não necessariamente de falhas humanas. Segundo ele, as emissoras da TV ainda não dão tanta atenção para o recurso.
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