domingo, 13 de abril de 2014

Os 5 trabalhos mais degradantes do mundo

Se você está insatisfeito com seu trabalho ou com o salário da ganha, fique sabendo que a situação sempre pode piorar. Essa possibilidade, no entanto, só não é viável para quem já chegou ao fundo do poço e exerce as funções mais degradantes que o ser humano poderia desempenhar para tentar manter o mínimo do necessário para suas famílias.
Se você acha que isso é exagero e que não existem pessoas em tais situações pelo mundo, fique sabendo que esse é o maior de seus enganos! Muita gente, nesse planeta à fora, está abaixo do limite da dignidade, na miséria financeira total e sem perspectivas de mudanças. Exemplo disso são os cinco trabalhos mais degradantes que já existiram:

1. MINEIRO NA RATOEIRA NEVADA





Mineiro na ratoeira nevada, curiosidades, trabalhos degradantes


Nesse lugar, as pessoas trabalham em condições subumanas e sempre com medo. Se por acaso acontecer um deslizamento, de 10 centímetros que seja, é o fim dos que tiram a “sobrevivência” da mineração, na bacia do Donbás. Quem trabalha aí procura carvão em filões, antigamente chamados de “ratoeiras”. Fora da mina, as mulheres carregam o carvão em meio à neve, até duas toneladas por dia cada uma.

2. METALÚRGICO NA CHINA

Metalúrgico na China, curiosidades, trabalhos degradantes

Os maiores fornos da China, e talvez do mundo, estão no noroeste do país, na província de Liaoning. Nesse lugar, milhares de pessoas trabalham, com cargas horárias exaustivas, fundindo ferro e aço para a maior parte dos demais países. O que mais impressiona é que, há mais de meio século, as condições de trabalho nesses lugares são as mesmas… nunca houve qualquer sinal de melhoria ou um pequeno aceno dos direitos trabalhistas a esses metalúrgicos.

3. DESMONTADORES DE PETROLEIROS

Desmontadores de petroleiros, curiosidades, trabalhos degradantes

Os pastunes, principal grupo étnico dos talibãs, são pobres e acabam procurando lugares como Gaddani, um porto do Paquistão convertido em cemitério de barcos gigantescos, para ganhar algum dinheiro. Nesse lugar, milhares de trabalhadores desmancham cargueiros e petroleiros para convertê-los em placas de aço, correndo o risco de despencarem das embarcações que têm, em média, 80 metros de altura.
Os desmontadores trabalham durante um ano e depois, com sorte, podem voltar durante um mês para suas casas. A forma com que são pagos nunca foi suficiente e essa é uma boa forma de garantir que eles retornem aos ofícios, depois das “férias”.

4. ABATEDORES EM PORT HARCOURT


Abatedores em port harcourt, curiosidades, trabalhos degradantes
Na Nigéria, um dos países mais pobres da África, entre outros tantos empregos degradantes, está o de abatedor, no matadouro de Port Harcourt, uma cidade petroleira. Durante sua jornada, os trabalhadores desse lugar arrastam pesadas carcaças de vaca pela lama para levá-las até a fogueira, onde são assadas e vendidas. No final do dia, se nenhum acidente grave acontece, muitos completam seu miserável salário com outros trabalhos, como o de moto-táxi.

5. MULA HUMANA NO KAWAH IJEN


Mula humana no kawah ijen, curiosidades, trabalhos degradantes

Todos os dias dezenas de homens sobem ao vulcão indonésio Kawah Ijen para arrancar enormes blocos de enxofre, por um salário miserável. Em meio às fumaças tóxicas, eles descem carregados como mulas, com mais de 100 quilos de mineral em seus ombros, deformando suas costas.

Fonte: macaco velho

Download Homem de Aço - Man of Steel

Homem de Aço - Man of Steel

Não recomendado para menores de 12 anos 
Nascido em Krypton, o pequeno Kal-El viveu pouco tempo em seu planeta natal. Percebendo que o planeta estava prestes a entrar em colapso, seu pai (Russell Crowe) o envia ainda bebê em uma nave espacial, rumo ao planeta Terra, e levando com ele importantes informações de seu povo. Contrariado com tal atitude, o General Zod (Michael Shannon) tenta impedir a iniciativa e acaba preso. Já em seu novo lar, a criança foi criada por Jonathan (Kevin Costner) e Martha Kent (Diane Lane), que passaram a chamá-lo de Clark. O tempo passa, seus poderes vão aparecendo e se tornando, de certa forma, um problema, porque isso evidencia que ele não é um ser humano. Já adulto, Clark (Henry Cavill) se vê obrigado a buscar um certo isolamento porque não consegue resistir aos salvamentos das pessoas e sempre precisa sumir do mapa para não criar problemas para seus pais. Mas o terrível Zod conseguiu se libertar e descobriu seu paradeiro. Agora, a humanidade corre perigo e talvez tenha chegado a hora das pessoas conhecerem aqueles que passarão a chama de o Super-Homem.



Uniforme do herói

Curiosidades sobre O Homem de Aço
Apesar de Zack Snyder desejar manter o uniforme tradicional do herói, O Homem de Aço conta com uma mudança significativa no traje do Superman, que foi modernizado e não conta com a famosa cuequinha vermelha.


Lançamento (2h23min
Dirigido porZack Snyder
ComHenry CavillAmy AdamsMichael Shannon
GêneroAção , Aventura , Fantasia






Homem de Aço - Man of Steel - Aúdio Inglês - Legenda Português
Tamanho: 975 MB / Download AQUI

Torre Eiffel vai produzir energia limpa e filtrar água da chuva

Torre Eiffel, planeta sustentável


A capital francesa anda dando show de sustentabilidade: depois de liberar o transporte público gratuito por um fim de semana para combater a poluição e adotar rodízio rigoroso de veículos,Paris vai esverdear um de seus maiores símbolos, a Torre Eiffel.
A edificação está passando por uma série de obras no primeiro andar. Entre elas, a instalação de painéis solares e turbinas eólicas para que passe a produzir energia limpa para autoabastecimento. O consumo energético no local, inclusive, deve diminuir bastante, já que todas as lâmpadas serão trocadas por modelos LED, que são mais econômicos.
E não é só isso: a Torre Eiffel ainda contará com sistema de captação de água da chuva e medidas de acessibilidade. Se todas as novidades verdes não forem suficientes para estimular os turistas a visitar o símbolo de Paris, tem mais. Com a reforma, o local vai ganhar museu ao ar livre, anfiteatro e piso transparente, para que os visitantes possam enxergar o chão a 57 metros de altura.
As obras de restauração, projetadas pelo escritório de arquitetura Moatti-Rivière, vão custar 24,9 milhões de euros e devem terminar no final de 2014. Partiu França para conferir o resultado?
Foto: Tom Bricker/Creative Commons

domingo, 6 de abril de 2014

E se não houvesse noite?

E se não houvesse noite?, noite, dia, sol


Uma megalomaníaca, hollywoodiana intervenção humana poderia instalar über-refletores na órbita da Terra e assim acabar com a escuridão. Mas, até este momento da história, não há motivo para fazer algo tão faraônico. Então fiquemos com a alternativa astronômica. A única maneira de não haver noite é pela sincronização dos movimentos da Terra. Ou seja, se a rotação fosse igual à translação. Só assim o mesmo lado do planeta daria toda a volta ao redor do Sol sem deixar de ser iluminado. E, para isso, a velocidade da Terra no Sistema Solar deveria ser constante, o que implica uma órbita circular, e não elíptica. Mesmo com essas condições, seria dia para sempre somente em um lado do planeta. No outro, noite eterna. Um lugar inóspito, com temperaturas que podem ser baixas como as dos polos e onde as formas de vida seriam diferentes das do lado iluminado. Algo como as profundezas abissais dos oceanos, mas na superfície. Teríamos dois planetas em um só. "Em movimento sincronizado, as condições climáticas seriam radicalmente diferentes. Dificilmente haveria a explosão da vida", diz o astrônomo da USP Enos Picazzio.

No lado iluminado, as coisas tampouco seriam fáceis. A vida na Terra está programada para reagir à luz. A galinha, por exemplo, é fotossensível. Em condições naturais, ela só bota ovos quando o Sol nasce. Com ele a pino sempre, a ave como conhecemos dificilmente existiria. Já as plantas vivem de acordo com a duração da noite e do dia. Em noites curtas, como no verão, elas crescem. Na primavera, elas florescem. "A ausência de sinais temporais poderia impedir a floração e a produção de frutos", diz Sergio Tadeu Meirelles, biólogo da USP. A vida como um todo seria adaptada não às andanças do Sol no céu, mas à imobilidade dele. E ele não serviria mais para contarmos o tempo. Essa função seria da Lua.



Noite e Dia Eterno, dia, noite


Cruzeiro para o crepúsculo
Quase não veríamos a Lua - mas ela continuaria importante

Piratas emos
Devido à volta da Lua ao redor da Terra, por 15 dias ela ficaria no lado claro, escondida. Nos outros 15, estaria a pino, na escuridão. O fenômeno chamaria a atenção na parte iluminada, mais rica e povoada. Turistas iriam ao escuro, guiados por habitantes das trevas, gente à margem da sociedade.

Pobres e pequenos
Nosso organismo foi feito para repousar no escuro. Sem ele, precisaríamos de câmaras de sono. Quem não tivesse dinheiro para isso teria problemas como pressão alta e estresse. E seria baixinho: o hormônio do crescimento age principalmente durante o sono.

Feliz 1433
O dia como o conhecemos é o tempo em que a Terra dá uma volta em seu eixo, a rotação. Como ela teria o mesmo tempo que a translação, um dia seria igual a um ano. Bizarro. Então a ideia de dia seria determinada pela Lua, cujo movimento em volta da Terra tem cerca de um mês. Não é absurdo. Há calendários baseados na Lua, como o islâmico.

Robin das trevas
A influência da noite na cultura seria outra. O Pink Floyd, se existisse, gravaria The Dark Side of the Earth. Caetano Veloso cantando "Às vezes no silêncio da noite"? Esqueça. E não teríamos tanto convívio com os morcegos. Ou seja, Drácula e Batman não existiriam. Mas o lado escuro inspiraria tanta curiosidade que viveríamos obcecados por lendas de monstros no lado de lá.

Pelos, por que tê-los?

Os animais seriam pelados. Ou teriam pelos (e penas) muito curtos, provavelmente brancos, para refletir o sol e diminuir a temperatura corporal. Na parte escura do planeta não haveria plantas, pois não haveria luz para fazer fotossíntese. Então todos seriam carnívoros, com olhos ultrassensíveis para enxergar à noite.



Fonte: Superinteressante, Enos Picazzio, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP;Glândula Pineal e Melatonina, de Regina Pekelman Markus e Solange Castro Afeche, entre outros (Instituto de Ciências Biomédicas da USP); Sergio Tadeu Meirelles, professor do Instituto de Biociências da USP.