Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro .
por Julia Moióli
Ao erguer suas taças de vinho, os povos antigos faziam uma oferenda simbólica a seus deuses. Os relatos mais antigos de brindes remontam aos gregos e fenícios, segundo Jennifer Rahel Conover, autora do livro Toasts for Every Occasion (“Brindes para Todas as Ocasiões”, inédito no Brasil). Para saciar a sede das divindades, os romanos adotaram o hábito de derramar um pouco da bebida no chão – algo como o costume de dar um gole de cachaça “pro santo”, comum no Brasil. Além disso, o brinde selava o fim de conflitos. O vencedor dava o primeiro gole para provar que não iria envenenar o adversário. “E, ao bater um copo no outro, os romanos achavam que os venenos se depositariam no fundo das taças”, afirma John Bridges, autor do livro A Gentleman Raises his Glass (“Um Cavalheiro Ergue seu Copo”, inédito no Brasil). Na ameaça de intoxicação também está uma das hipóteses sobre a origem da exclamação “saúde!”, que acompanha os brindes: na Grécia antiga, isso poderia ser uma promessa de que a bebida estava boa.
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